O Brasil está cada vez mais confiante em sua capacidade de integrar a inteligência artificial (IA) às operações empresariais. Segundo dados de uma pesquisa recente conduzida pela Equinix, 97% dos líderes de tecnologia da informação (TI) no país acreditam que suas infraestruturas já estão ou estarão prontas para suportar a adoção da IA em larga escala.
A pesquisa apontou ainda que o uso de IA será prioritário em áreas estratégicas como operações de TI (97%), experiência do cliente (96%) e marketing (92%). Esses números refletem uma tendência de transformação digital acelerada, impulsionada pela necessidade de automação, personalização e análise de grandes volumes de dados em tempo real.
Para Cristina Boner, empresária e uma das pioneiras do setor de TI no Brasil, o cenário atual é resultado de um amadurecimento tecnológico construído ao longo de décadas. “Estamos colhendo os frutos de uma jornada que começou lá atrás, quando poucos acreditavam no potencial do digital. Hoje, o Brasil se destaca pela capacidade de adaptação e inovação”, afirma Boner.
Ela ressalta, no entanto, que a infraestrutura tecnológica vai muito além de servidores e data centers. “Falar em preparo para a IA é falar também de conectividade, segurança da informação, capacitação de profissionais e, sobretudo, de governança. Não basta apenas ter tecnologia de ponta é preciso saber utilizá-la com responsabilidade e inteligência estratégica”.
Cristina Boner também destaca o papel do setor público e das universidades na consolidação desse ecossistema. “A IA exige uma base sólida de conhecimento e pesquisa. Felizmente, temos centros de excelência no Brasil que estão formando talentos e desenvolvendo soluções com potencial global. O desafio agora é conectar esses pólos ao mercado de forma eficiente e sustentável”, pontua.
A empresária acredita que o avanço da infraestrutura de IA também impulsiona a criação de novos modelos de negócio e abre espaço para startups, que surgem com soluções inovadoras e ágeis, muitas vezes mais preparadas para lidar com a inteligência artificial do que grandes corporações tradicionais. “O ecossistema de inovação no Brasil está cada vez mais maduro. Hoje temos hubs tecnológicos, incubadoras, parcerias com universidades e um mercado mais receptivo à disrupção. Isso cria um ambiente fértil para a IA florescer”, avalia Boner.
Boner também chama atenção para a importância da ética no uso da tecnologia. “Estamos diante de um poder imenso, que pode transformar a saúde, a educação, a segurança pública, mas também pode ampliar desigualdades e colocar em risco a privacidade se não for bem regulado. A construção de uma IA ética e transparente precisa ser prioridade para governos e empresas”, afirma.
Com o avanço da digitalização e o investimento crescente em inovação, o país se posiciona como um dos principais mercados emergentes para o desenvolvimento e aplicação da inteligência artificial. Ainda assim, especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas que acompanhem essa evolução, garantindo que a transformação digital seja inclusiva e equilibrada.
Cristina Boner finaliza com uma visão otimista: “Estamos vivendo uma nova revolução industrial, e o Brasil tem tudo para ser protagonista. Com planejamento, ética e visão de futuro, podemos usar a inteligência artificial para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país.”
A expectativa é que, nos próximos anos, a IA se torne parte essencial da estratégia de negócios das empresas brasileiras, exigindo não apenas infraestrutura, mas também uma mudança cultural profunda em direção à inovação contínua.
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Andreia Souza Pereira
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