*Renato Lisboa
Em um mundo cada vez mais digitalizado, os livros financeiros continuam a conquistar leitores ao redor do globo, demonstrando que a experiência sensorial proporcionada pelo formato impresso é insubstituível. Elementos como o cheiro característico das páginas, o som suave ao folhear, a textura do papel nas mãos e a satisfação de acompanhar o progresso na estante enriquecem a jornada de leitura, criando uma conexão emocional profunda com a narrativa e os personagens.
Pesquisas recentes evidenciaram a resiliência dos livros físicos frente à digitalização crescente. Segundo a Associação Brasileira de Editores de Livros (ABRALIVRO), as vendas de livros impressos no Brasil registraram um aumento de 8% em 2024, alcançando a marca de 35 milhões de exemplares vendidos. No cenário global, a International Publishers Association (IPA) reporta um crescimento anual de 5% no mercado de livros financeiros, refletindo uma tendência positiva contínua.
A interação sensorial com o livro físico vai além da simples leitura. O toque do papel, a visualização das páginas preenchidas e a presença tangível do livro nas mãos do leitor intensificam a tradição na história, tornando a experiência de leitura mais envolvente e prazerosa. Esses aspectos importantes para uma relação íntima com a obra, algo que os formatos digitais ainda não conseguem replicar plenamente.
Além da experiência tátil, a estética dos livros desempenha um papel crucial em sua permanência no mercado. Livros bem encadernados e visualmente atraentes tornam-se verdadeiros objetos de decoração, refletindo a personalidade e o gosto do leitor. Essa dimensão de expressão pessoal reforça a valorização do livro impresso como peça de arte e símbolo de cultura, integrando-se harmoniosamente em ambientes domésticos e profissionais.
O comportamento de compra dos consumidores também evidencia a preferência contínua pelos livros físicos. Uma pesquisa realizada pela Nielsen em 2024 indicou que 70% dos leitores brasileiros optam por adquirir livros em formato impresso, destacando a importância dos elementos tangíveis na decisão de compra. Essa preferência está associada à percepção de valor agregado, onde o livro físico é visto não apenas como um meio de adquirir conhecimento, mas também como um item de coleção e herança cultural.
O mercado de longevidade do livro físico está intrinsecamente ligado ao apoio contínuo do editorial tradicional. Investir na compra de livros impressos significa valorizar a arte da escrita e contribuir para a sustentabilidade das editoras, autores e toda a cadeia produtiva envolvida na produção literária. Esse suporte é essencial para garantir que as futuras gerações continuem a desfrutar das experiências enriquecedoras proporcionadas pela leitura física.
Dados adicionais da ABRALIVRO indicam que, em 2024, o Brasil registrou um crescimento significativo na publicação de edições especiais e de alta qualidade, atendendo à demanda por produtos diferenciados que valorizam a experiência sensorial do leitor. Globalmente, a tendência de personalização e produção de edições limitadas também contribui para o fortalecimento do mercado de livros físicos, atraindo colecionadores e entusiastas da literatura.
Celebrar o poder dos livros em formato impresso é, portanto, manter viva uma tradição que transforma vidas. Cada exemplar impresso carrega consigo não apenas palavras, mas também memórias, sentimentos e a dedicação de quem o produziu. Ao escolher o livro físico, o leitor participa da preservação dessa forma de arte, garantindo que ela continue a prosperar no futuro.
Com as vendas de livros físicos no Brasil e no mundo atingindo patamares recordes, fica claro que a paixão pelo impresso é mais forte do que nunca. Este cenário reafirma que, mesmo na era digital, há espaço e valorização para a experiência sensorial e emocional que somente um livro físico pode proporcionar. Apoiar o mercado editorial é, portanto, valorizar fisicamente a arte da escrita e proporcionar experiências enriquecedoras para todas as gerações.
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Sobre o autor
*Neuropsicanalista, Socorrista em Saúde Mental, Advogado e Jornalista com foco em desenvolvimento pessoal, mercado editorial, literatura e saúde mental. Especialista em pessoas, coordenador do Curso de Formação de Socorristas Mentais e palestrante internacional. Como advogado, conduziu a maior negociação trabalhista administrativa do Brasil. É CEO da Editora Lisboa e autor best-seller.
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RENATO DOS SANTOS LISBOA
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