Quem poderia imaginar que uma criança, nascida em um estado cheio de belezas naturais como o Maranhão, uma menina dentro de uma família de mais seis irmãos, cheia de sonhos, se tornaria pedagoga e um ícone na arte de contar histórias?
Nascida em Viana, uma cidade do interior, Quezia e a família se mudaram para a capital São Luís quando ela tinha seis anos de idade, isso, foi um choque pela mudança de estilo de vida na sua mente infantil, mas foi o começo do processo que a moldou na mulher que ela é hoje.
Quezia Belfort Nascimento é assistente social, empreendedora nas horas vagas de uma loja de roupa online, pedagoga e psicopedagoga e atualmente é professora de educação infantil da rede pública municipal na cidade de São Paulo, cidade que quando criança sonhava conhecer e andar pela Avenida Paulista, ritual que encenava com as amiguinhas durante as brincadeiras de infância, onde todas pegavam as bolsas de suas mães, iam para fora da igreja e lá, fingiam estar passeando por uma das avenidas mais famosas do Brasil, com suas bolsas, fazendo compras.
Quezia sempre foi sonhadora, falante, ganhou um prêmio em redação com apenas nove anos de idade. Engajada em projetos sociais desde a adolescência, até hoje se envolve em ações na ajuda às pessoas mais carentes, principalmente a uma tribo indígena no interior do seu estado, fato que prefere não divulgar muito. Com uma formação cristã, Quezia busca na fé e na Palavra de Deus, o combustível e a inspiração para viver com alegria e autoestima. Sempre estava à frente do seu tempo, e sua beleza natural e sorriso contagiante, chamou a atenção de bookers que, na época de sua adolescência, queriam que ela se tornasse modelo fotográfica. Mas os planos de Quezia eram maiores, tão grandes quanto o Brasil, ela queria mesmo era ganhar o mundo.
Aos 22 anos perdeu sua mãe e uma semana após, na faculdade de Serviço Social, conheceu seu futuro marido, e para uma menina que nasceu nas areias da praia, o que por si só já é um fato curioso e digno de uma bela história, o namoro e o casamento não poderiam ser diferentes. Tudo na vida de Quezia, desde o seu nascimento, é uma história, é uma aventura.
Foram três anos de namoro à distância, por conta da profissão do então namorado, e no ano de 1998, se casaram e Quezia que tanto desejou conhecer o mundo, se viu na necessidade de mudar de São Luìs do Maranhão para São Paulo, mas ao invés da alegria em, enfim, desfilar na Avenida Paulista com sua bolsa, veio a tristeza em abandonar sua tão amada cidade.
E como tudo na vida dessa mulher é uma história a ser contada, houveram perdas que a marcaram muito: a de seu pai, da sua mãe e de 3 de seus irmãos e, a cidade de São Paulo, com a qual sempre sonhava, quase a engoliu, e foi assim que ela tomou a iniciativa de cursar Pedagogia e atualmente se dedica na formação de crianças.
Moradora da zona norte de São Paulo, Quezia não perdeu a habilidade de se comunicar de maneira brejeira, carregando seu sotaque e regionalidade, seja na EMEI em que atua, e encanta as colegas de trabalho e alunos com suas contações de histórias, seja na vizinhança onde gosta de receber os amigos em casa, sempre encantando seus convidados com seu talento e paixão por mesa posta, outro hobby que ama. Sempre gostando de celebrações, Quezia também é alegria certa nas festas em que prestigia, sempre contando alguma história curiosa.
Foram todas essas experiências e muitas outras, que levaram Quezia a iniciar o projeto de escrita de sua autobiografia, que assim como sua vida, não poderia ser comum.
“O projeto veio de tantas vivências, não só na minha cidade, ao lado dos meus pais, irmãos e amigos, mas vivências de mudança, viagens e maternidade. Sou mãe do Caio de 23 anos e do Felipe de 10 anos, meus verdadeiros tesouros nessa terra. De tanto contar minha história de vida, e até contando cordel, sempre ouvi de algumas pessoas: “você precisa escrever um livro”. Comecei a digitar, aleatoriamente, narrativas, cordéis, poesias, poemas e, tudo isso está se transformando em um livro lindo”, conta Quezia que se emociona ao perceber que ela mesma, por si só, já é o livro que está em fase de organização cronológica das histórias e escolha dos cordéis, poesias e poemas que o comporão.
O livro pretende ser mais que uma autobiografia, revela Quezia. “Existem passagens que podem inspirar e até mesmo encorajar pessoas a tomarem determinadas atitudes, que por medo, ainda não o fizeram”, explica a escritora que tem em mente inspirar, encorajar, fazer rir, chorar tudo ao sabor de São Luís do Maranhão, cidade para onde faz questão de voltar com frequência.
“Sou uma fã da minha cidade, do meu estado. A gastronomia, a cultura, tudo me fascina e vai comigo para onde eu for, aliás, dizem que sou uma excelente cozinheira de pratos tradicionais maranhenses, mas na verdade não gosto muito de cozinhar,” finaliza Quezia em meio a uma gargalhada contagiante.
Ainda sem nome, o livro tem data prevista de lançamento para o segundo semestre de 2025 e Quezia ainda se dedica a levar a contação de histórias e palestras como uma atividade profissional paralela à pedagogia.
Para saber mais: @queziabelfort
Contato com a imprensa: cragenciamento@gmail.com @claudia_ramos_ferreira
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CLAUDIA FELICIANA RAMOS FERREIRA
cragenciamento@gmail.com