O combate a incêndios no Pantanal recebe um incremento significativo com a chegada de 80 agentes da Força Nacional ao Mato Grosso do Sul. A equipe vem como uma resposta aos crescentes desafios impostos pelas chamas incessantes que assolam o bioma. O governo federal, reconhecendo a magnitude do problema, liberou recursos na ordem de R$ 3 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinados às diárias dos profissionais pelo período de 60 dias. Essa iniciativa não apenas fortalece as frentes de combate locais, mas também sublinha a importância de uma ação integrada e bem financiada para a preservação ambiental.
Os brigadistas desembarcarão em duas levas; a primeira metade tem sua chegada prevista para esta quinta-feira, enquanto o restante se juntará ao grupo até o sábado seguinte. Munidos com um vasto arsenal de ferramentas especializadas – de caminhões de combate florestal a drones e EPIs –, eles representam um reforço valioso na grande missão de salvar o Pantanal das queimadas.
Atendendo a um chamado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o poder de mobilização da Força Nacional, estendido a todas as áreas sob gestão do instituto, manifesta-se na Portaria do MJSP nº 641/2024. A ação se concentra, sobretudo, no combate ao desmatamento e infrações ambientais, como a invasão de territórios federais e a exploração ilegal de recursos naturais.
Atuação ampliada e recursos significativos
A Força Nacional expande sua atuação para além do Mato Grosso do Sul, prestando auxílio em outros estados da federação, como Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Com cerca de 250 profissionais do Governo Federal mobilizados, a equipe é composta por brigadistas, especialistas do Ibama, ICMBio e até efetivos da Marinha, tornando o trabalho no Pantanal um verdadeiro exemplo de cooperação interinstitucional.
Na segunda-feira anterior, o governo havia anunciado uma escalada ainda maior dos esforços, com a integração de 14 aeronaves e um reforço no número de brigadistas. Seis destas aeronaves já patrulham os céus pantaneiros, e a previsão é que outras oito, cortesia do Ministério da Defesa, somem-se ao combate nos dias subsequente.
Investimento e preparação estratégica
O Fundo Nacional de Segurança Pública vem desempenhando um papel categoricamente transformador. Segundo Camila Pintarelli, diretora do fundo, o volume administrado é suficiente para sustentar as necessidades de diversos estados brasileiros. Com atenção aos desdobramentos e medidas de prevenção a catástrofes ambientais, o FNSP tem contribuído com mais de R$ 35 milhões só em operações ambientais nos últimos anos, com a perspectiva de um adicional de R$ 500 milhões destinados a equipamentos de combate a fire.
Quando se trata de segurança pública e resguardar o meio ambiente, a atuação conjunta se revela tão urgente quanto necessária. A Diretora enfatiza o pacto robusto de R$ 46,5 milhões estabelecido entre o Fundo e os estados do Centro-Oeste para o desenvolvimento pleno dos Corpos de Bombeiros locais, sinalizando um investimento estratégico em prevenção e resposta eficaz.
Uma operação coordenada e contínua
A formulação de uma estratégia de resposta permanente aos desastres ambientais promovida pelo Ministério da Justiça é outra peça chave nesse cenário. Com a projetoção de R$ 150 milhões em investimentos para os próximos anos, o plano contempla estruturas de apoio espalhadas por todo o país, agilizando a distribuição de equipamentos e o envio de pessoal especializado. Uma nova divisão especializada da Força Nacional, pautada pelas diretrizes do LIGABOM e garantida financeiramente pelo FNSP, está prestes a se tornar uma realidade.
Diante das mudanças climáticas e dos frequentes desastres naturais, a resposta imediata e efetiva torna-se essencial. “Estamos atentos às mudanças climáticas que assolam o país, e isso exige uma atualização no papel do Corpo de Bombeiros”, destaca Camila Pintarelli, reiterando o compromisso do governo em proteger a população e resguardar o patrimônio natural do Brasil.
Com a união de forças e especialidades, a expectativa é de que a atuação no combate a incêndios no Pantanal seja não só um reflexo do comprometimento do poder público, mas também um efetivo meio de preservar um dos mais marcantes biomas brasileiros.
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