Recentemente, uma nova ameaça cibernética foi identificada, trata-se do vírus chamado SparkCat, um malware capaz de acessar e roubar imagens armazenadas em iPhones. Malware são softwares maliciosos criados para prejudicar e acessar sistemas de forma não autorizada. Ele explora permissões de aplicativos para escanear fotos, podendo expor dados sensíveis como documentos e informações bancárias. Para ajudar os usuários a se protegerem, o professor Paulo Sérgio, do curso de Ciência da Computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros), fornece algumas dicas práticas para evitar ataques cibernéticos.
“Em primeiro lugar, é importante manter o IOS atualizado, já que atualizações constantes do sistema ajudam a corrigir falhas de segurança”, comenta o docente da FEI.
Como forma de garantir a segurança dos dispositivos com o sistema iOS, é importante tomar alguns cuidados relacionados a senhas e download de aplicativos. É importante que os aplicativos sejam sempre baixados da App Store e os apps não verificados devem ser verificados.
Quanto às permissões de aplicativos é importante restringir o acesso deles à galeria de fotos do smartphone. Com relação a senhas, deve-se usar as novas tecnologias a favor do usuário: Face ID, Touch ID e senhas fortes, por exemplo, já que isso ajuda a adicionar uma camada extra de proteção.
“Atualmente, em praticamente todos os locais temos acesso a redes Wi-Fi públicas, porém o acesso a esse tipo de rede deve ser evitado, já que redes abertas são alvos fáceis de ataques. Outro ponto importante a se ressaltar aos usuários de iPhone, é que a proteção avançada do iCloud deve estar ativada, já que aumenta a segurança em torno dos seus dados”, destaca Paulo Sérgio.
Por fim, o professor da FEI ressalta que não se deve clicar em links suspeitos ou de remetentes desconhecidos, além de reiniciar o iPhone regularmente, já que essa prática pode bloquear malwares ativos.
“Esses malwares podem ser obtidos por meio de downloads de sites não confiáveis e maliciosos, e-mails de phishing, aplicativos piratas ou dispositivos USB infectados. Ao acessar conteúdo suspeito, o usuário pode ser induzido a baixar malware disfarçado. Os sinais mais comuns de infecção incluem pop-ups ou alertas estranhos, desempenho lento do sistema, programas ou arquivos desconhecidos e alterações nas configurações do sistema”, orienta o professor.
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GABRIEL LUZZI BACCI
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