O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), revelou hoje, dia 3 de julho, a estratégia chamada Programa Nacional de Bosques Productivos, uma política pública que visa restaurar territórios degradados e, ao mesmo tempo, incrementar a produção alimentícia saudável, além de fortalecer elementos da sociobiodiversidade. Este programa, construído em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA), desenha um novo cenário para a agricultura familiar, e promete não só a reestruturação ambiental, mas também o aumento da segurança alimentar e dos rendimentos no campo.
Com um olhar especial voltado aos agricultores familiares, assim como para os membros de comunidades tradicionais e assentamentos da reforma agrária, o Programa Nacional de Bosques Productivos sela um compromisso duplo: de fortalecer a produção de alimentos em territórios rurais e de combater as alterações climáticas. A iniciativa almeja alcançar metas nacionais e globais de sustentabilidade e redução do aquecimento global, transformando o setor agrícola numa força ambiental positiva.
Um alicerce-chave do programa é a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), voltada para sustentar a produção de cultivos de forma ecologicamente responsável e apoiar na criação de cadeias produtivas. Além disso, uma inovação expressiva é notada com o ajuste proporcionado pelo Pronaf Floresta, que elevará o patamar de investimento e diminuirá os juros, incentivando práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis.
A transmissão de conhecimento não fica de fora: serão construídas as chamadas Casas da Floresta, viveros comunitários e unidades de demonstração tecnológica, fundamentais para disseminar práticas agroflorestais e compartilhar inovações. O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destaca que esse programa incentivará a restauração de ecossistemas por meio da agricultura familiar, atingindo todos os biomas brasileiros e entregando locais antes degradados, agora cultiváveis e vivos.
O programa também mira em atuar com frentes variadas, desde a seleção de territórios por meio de parcerias com o INCRA e a ANATER até a busca por integrar os agricultores além das fronteiras agrícolas, fortalecendo as políticas públicas e oferecendo ferramentas de empoderamento e desenvolvimento. O estado do Pará foi escolhido para o projeto piloto, impactando diretamente mais de 1.600 famílias em 21 assentamentos.
Por Que a Região Norte foi Escolhida?
O Contexto da Região Norte no Programa Nacional de Bosques Productivos
A opção pela Região Norte como ponto de partida da iniciativa não foi aleatória. Essa região abriga 81% dos assentamentos rurais no Brasil e enfrenta enormes desafios como insegurança alimentar, fazendo com que o Programa Nacional de Bosques Productivos seja percebido como fundamental para estimular a produção alimentar e, ao mesmo tempo, fomentar o mercado de trabalho rural e a proteção ambiental.
O Compromisso Brasileiro e o Futuro do Programa
O Brasil, sendo um dos maiores emissores de Gases de Efeito Estufa, posiciona o Programa Nacional de Bosques Productivos como uma chave estratégica tanto para aumento da oferta de alimentos quanto para o enfrentamento das mudanças climáticas. O país tem a responsabilidade de atender aos objetivos do Acordo de Paris, e programas como este são essenciais para honrar tal compromisso.
Planos Associados como o de Cosecha para a Agricultura Familiar 2024-2025
Paralelamente ao Programa Nacional de Bosques Productivos, o Governo Federal desenvolve o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 para fortalecer a agricultura familiar. Tal plano tem como pilares o crédito rural, assistência técnica e inovação, focalizando na produtividade e na sustentabilidade.
Em síntese, encaramos uma nova fase de desenvolvimento agrário no Brasil, o Programa Nacional de Bosques Productivos sinaliza um compromisso profundo não apenas com a produção de alimentos, mas também com a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida rural. Convidamos nossos leitores a discutir e compartilhar suas perspectivas sobre esta nova iniciativa. Dialoguem conosco nos comentários, e não esqueçam de compartilhar este post com seus amigos e nas redes sociais para ampliar essa importante discussão.
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