A cada encontro familiar, emergem relatos que tecem a tapeçaria da nossa ascêndência, com fios de realidade e mitologia pessoal. Estrela Ruiz Leminski, filha do icônico casal de poetas Alice Ruiz e Paulo Leminski, entrelaça essas narrativas ao tecido da literatura em seu romance inaugural, “Quando a Inocência Morreu”. Um livro que fia os delicados fios das memórias diretamente às ambições universais de conectar-se às próprias raízes.
Originada de uma reunião de pesquisa histórica e introspecção ancestral, Leminski dá nova vida a figuras de seu legado familiar por meio do romance. Sua resistente imaginação se apossa dos contos vividos e os reimagina em uma trama que toca o real e o fantástico com habilidade. Esta obra não serve tão somente como uma janela para o mundo composicional de Estrela, mas como um espelho onde cada leitor pode vislumbrar e questionar seu próprio passado.
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A Profunda Jornada de Ancestralidade de Estrela Ruiz Leminski
Privada do convívio físico com seus avós, Estrela encontrou na busca acadêmica na Espanha, em 2009, um meio de preencher esse vazio ancestral. A jornada de sua pesquisadora cruzou caminhos transatlânticos em sentido inverso ao de sua bisavó castelhana, abrindo-lhe uma estrada de descobertas pessoais e memórias coletivas latentes.
Embora tenha partilhado de origens conhecidas – filho de imigrantes poloneses e ucranianos –, revelações sobre a vida de Pedro, bisavô paterno, e de aspetos ocultos da história de sua família maternal, deram-nos contornos mais nítidos. O processo criativo foi enriquecido pela contribuição de histórias familiares de amigos, ressaltando a influência de componentes narrativos compartilhados, como desafios da mortalidade, desventuras amorosas e a iminente busca por identidade.
A Obra “Quando a Inocência Morreu” e Suas Quatro Vidas
Dividida em questionamentos fundamentais – “quem”, “quando”, “onde” e “por quê” – a estrutura de “Quando a Inocência Morreu” é delicadamente tecida através das gerações. Ela compõe um painel de personagens ricos e atemporais, trajando de significado cada parte desta saga. Como Luíza, cuja vida presente ecoa as reverberações de uma Luíza no passado, confundindo as fronteiras entre tempo e legado.
Estrela apresenta as narrativas esquecidas, enfocando na invisibilidade das mulheres de sua linhagem, dando voz a histórias esquecidas e garantindo que seus nomes continuem a ressoar no meio literário. Quatro narrativas alinhavam ucronias dos últimos que se tornam primeiros, de destinos reescritos, e da preservação de memórias que sobrevivem para além das tumbas.
A Construção de Uma “Biografia Fantástica”
A definição de “biografia fantástica” para o livro emergiu como uma descrição perfeita para as nuances de realidade e invenção que Estrela Ruiz Leminski apresenta ao leitor. E, acredite, nesse desfiar da realidade, o maravilhoso brota no plausível – a magia na cotidianidade. Em meio a cartas, árvores e ciganos, suas histórias de pertencimento, ancestralidade e identidade ganham vida e trazem um frescor ao panorama literário brasileiro.
Essa é a terceira obra de Estrela – já conhecida por seu envolvimento com a música e obras anteriores como “Cupido, cuspido, escarrado” (2004) e “Poesia é Não” (2010) –, mas é nesse romance que ela explora dimensionalidades nunca antes vistas em sua carreira. Obra esta disponível pela respeitada editora Iluminuras, promete ser uma adição de valor incalculável ao acervo de amantes da literatura e pesquisadores de linhagens familiares.
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DANIEL CORREA RODRIGUES
daniel@buildupmedia.com.br
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