Em sua nova obra, “Palavras que guardei para minha filha”, Fernanda França convida o leitor a uma imersão profunda e sensível no universo da maternidade, entrelaçando-o com a força da escrita. Publicado pela Editora Urutau, o livro transcende o relato pessoal e se transforma em um hino à capacidade criativa feminina, que encontra na escrita um refúgio de expressão, resistência e (re)significação de si mesma.
A trajetória de Fernanda rumo à maternidade foi marcada por desafios, que a impulsionaram a se entregar à escrita. “Diante do diagnóstico de infertilidade, a escrita se tornou minha bússola”, confidencia a autora. A impossibilidade de gerar um filho biologicamente a levou a buscar na literatura uma forma de dar à luz a universos ficcionais que ecoavam seus anseios e frustrações.
Com a chegada da filha, após um período de espera, a ligação de Fernanda com a escrita se intensificou. A maternidade, com suas exigências e aprendizados, transformou-se em um catalisador de emoções e reflexões, que encontraram na escrita um canal de escape e elaboração. “Escrever é o meu transbordamento, o meu lugar no mundo”, declara Fernanda.
Em “Palavras que guardei para minha filha”, a autora desmistifica a visão idealizada da maternidade e apresenta um retrato corajoso e autêntico da mulher que se torna mãe. Sem floreios, ela expõe as contradições, as aflições, as alegrias e as metamorfoses que caracterizam essa experiência.
A linguagem como elo da experiência materna
A obra de Fernanda França se distingue pela sensibilidade e pela força poética de sua escrita. As palavras são utilizadas como ferramentas para moldar a realidade, para dar forma às emoções complexas e paradoxais que habitam o universo da maternidade.
Seus textos, ora líricos, ora incisivos, compõem um mosaico rico e multifacetado da experiência materna. A autora explora temas como a culpa, a solidão, o medo, a alegria, o amor incondicional e a busca por conciliar os papéis de mãe, mulher e escritora.
Um diálogo com a literatura e a filosofia
“Palavras que guardei para minha filha” dialoga com a tradição literária e filosófica que reflete sobre a condição feminina e a maternidade. Fernanda evoca autoras como Simone de Beauvoir, Virginia Woolf e Clarice Lispector, que ousaram questionar os estereótipos de gênero e desbravar as profundezas da alma feminina.
A obra se insere no debate contemporâneo sobre a maternidade real, que busca romper com os padrões idealizados e abrir espaço para a diversidade de experiências e vivências.
Um convite à reflexão e ao empoderamento feminino
“Palavras que guardei para minha filha” é um livro que convida à reflexão, ao autoconhecimento e ao empoderamento feminino. Fernanda nos inspira a acolher nossas contradições, a perseguir nossos sonhos e a construir nossas próprias narrativas, sem ceder aos ditames de uma sociedade que insiste em nos aprisionar em papéis predefinidos.
Para adquirir a obra e saber mais sobre a autora
https://editoraurutau.com/titulo/palavras-que-guardei-para-minha-filha
https://www.instagram.com/nandaafrnda/
Sobre a autora
Fernanda França de Oliveira, 37 anos, é servidora pública, mineira de Sete Lagoas e residente no Rio de Janeiro. Seus textos integram as coletâneas “Quarta e Anteontem” (Editora Bestiário), “Filhos da Terra” (Editora Letras Virtuais), “As cores do assombro” (Prêmio Literário “Escreva, Garota!”), “Elucidação” (Editora Ases da Literatura) e “Amarelinha, Pique-Esconde e outras dores” (Editora Oito e Meio). Publicou os livros individuais “Do céu ao inferno em quinze minutos com direito a retorno (ou o amor e suas dualidades)” (Ases da Literatura), “Se não fosse esse maldito desejo de liberdade” (Editora Urutau) e “Palavras que guardei para a minha filha” (Editora Urutau). Em 2023, foi finalista do Prêmio Off-Flip, com publicação de conto, crônica e poesia na coletânea do prêmio.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
ALEX YAN DA COSTA MENDES
jornalista.tamyristorres@gmail.com