Uma verdadeira sinfonia de descobertas!
O PhD Fabio Vieira, mestre em Educação Física, Doutor em Ciências do Movimento Humano e Pós-Doutor em Neurociências, explica através de estudos que a ciência busca cada vez mais entender e se aprofundar nos mais diversos processos cerebrais escondidos às nossas experiencias e percepções emocionais.
A música tem o poder de ativar áreas associadas à recompensa e ao prazer, como o núcleo accumbens. O som demonstra resultados significativos para a saúde mental, estudos já comprovaram que a música é utilizada como tratamento para algumas doenças desde tempos ancestrais.
Músicas de diferentes tipos despertam emoções, sensações e lembranças que provocam diferentes respostas no organismo humano. Assim, conclui-se que escutar música deixou de ser apenas um lazer, e sim, passa a exercer efeitos terapêuticos. A música exerce influencias benéficas em tratamentos de diversos males, como a depressão, ansiedade e Alzheimer.
Quando ouvimos (ou sentimos) a música, o batimento cardíaco, a frequência respiratória, os ritmos sinápticos cerebrais tendem a se adaptar conforme o ritmo e a melodia tocam, além de processar no cérebro diretamente, afeta contribuindo para o seu funcionamento.
A música também intensifica as capacidades neurolinguísticas, como vem sendo comprovada através do uso em terapias aplicadas para crianças com algum transtorno ou déficit neuro cognitivo ou motor.
Hoje, a música pode ser considerada uma satisfatória ferramenta que compõe as mais variadas formas de terapia ou de exercícios, haja visto este impacto que existe a musicoterapia, proporcionando resultados positivos relevantes.
E, para a prática da atividade física e do exercício físico, a musica é indispensável, é como se fosse um acessório e um estimulante auditivo.
Mas, POR QUE tudo isso acontece?
Ouvir música que melhora o humor e aumenta a disposição pode estimular a liberação de vários hormônios e neurotransmissores no cérebro, contribuindo para uma sensação de bem-estar e energia.
A dopamina, o “hormônio do prazer” é liberada em resposta à experiencias prazerosas, incluindo ouvir música agradável. Ela desempenha um papel crucial na motivação e no prazer, fazendo com que nos sintamos bem.
A Serotonina é associada à regulação do humor e bem-estar. Ouvir musicas relaxantes ou alegres pode aumentar os níveis de serotonina, contribuindo para a sensação de felicidade e tranquilidade.
As endorfinas atuam como neurotransmissores e tem propriedade analgésica e euforizantes. A musica que estimula a liberação de endorfinas ajuda a reduzir a dor e aumentar a sensação de euforia.
Conhecida como o “hormônio do amor” ou “hormônio do vínculo”, a ocitocina é liberada durante experiencias sociais positivas e momentos de conexão emocional, como ouvir musica em grupo ou cantar junto com outras pessoas.
Estímulos emocionais e físicos que tendem a aumentar a energia e excitação são responsáveis pela liberação de adrenalina e noradrenalina. Musicas com ritmos acelerados ou intensos podem aumentar os níveis de adrenalina e noradrenalina, proporcionando uma sensação de vigor e autoconfiança.
Mas, a musica associada a estimulação também pode ser associada à efeitos calmantes no sistema nervoso. Musicas suaves e relaxantes podem aumentar os níveis de GABA (Ácido Gamma-Aminobutírico), ajudando a reduzir a ansiedade e promover o relaxamento.
Ou seja, a prática regular de atividades físicas é fundamental para quem busca uma vida saudável e satisfatória. Além de melhorar a saúde física, os exercícios também têm um impacto positivo na saúde mental, reduzindo o estresse e a ansiedade. A música pode ser uma grande aliada nesse processo, ajudando a tornar a atividade física mais prazerosa e motivadora. Portanto, para aqueles que buscam uma qualidade de vida satisfatória, é importante incorporar a prática de atividades físicas em sua rotina, e a música pode ser uma ótima ferramenta para auxiliar nesse processo.
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ROSÁLIA APARECIDA DE OLIVEIRA
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