No Rio Grande do Sul há o registro de interdições totais em oito trechos em três rodovias federais e interdições parciais em 14 trechos em quatro rodovias federais. As interdições estão ocorrendo nas rodovias BR-116, BR-153, BR-287, BR-290, BR-386 e BR-470. As informações foram apresentadas pelo Ministério dos Transportes no último Boletim de Recuperação de Rodovias Federais – RS, divulgado nesta terça-feira (25).
Até o fechamento desta matéria, foram liberados 121 trechos em 11 rodovias federais que cortam o estado. Além disso, 12 trechos estão em obras ou em processo de liberação das pistas e não há segmentos liberados exclusivamente para veículos de emergência.
Confira os trechos com interdições totais ou parciais:
Antônio Henrique Monteiro, advogado especialista em administração pública, recomenda que os motoristas fiquem atentos às condições climáticas.
“Pode acontecer um tempo ruim, uma chuva muito forte. [Nesse caso,] o ideal é parar em um lugar seguro, principalmente se você não conhece a estrada. Porque com essas catástrofes climáticas mais recentes, está muito claro que as estradas não estão preparadas para eventos extremos”, explica.
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Dados de monitoramento
Os dados foram consolidados entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário e a concessionária responsável pelas rodovias federais sob supervisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Confederação Nacional do Transporte
Após as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, a recuperação de infraestrutura rodoviária do estado exigirá investimentos de até R$ 27,28 bilhões, dependendo das intervenções necessárias. Essa estimativa foi calculada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e está detalhada no informe técnico “Transporte em Foco – Enchentes no Rio Grande do Sul”, divulgado na segunda-feira (24).
A CNT enfatiza a importância da criação de Salas de Situação para monitorar os cenários de risco que afetam as operações e as infraestruturas de transporte no país, abrangendo ferrovias, rodovias, hidrovias e terminais.
Para a CNT, essas ferramentas permitem identificar as causas dos problemas que comprometem as infraestruturas e encontrar soluções viáveis, além de antecipar eventos que podem prevenir acidentes e perdas de vidas e oferecer alternativas de rotas para otimizar o tráfego.